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Brasil: Mandetta no olho da rua; Bolsonaro cumpre ameaças e demite ministro da Saúde

por Paulo Da Silva
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Nelson Teich irá assumir pasta. Gota d’ água foi a entrevista a um veículo de comunicação, ao qual se posicionou contra ações do próprio Bolsonaro. Quando médicos cubanos deixaram o país, Mandetta não pensou em negros, indígenas, minorias…

por:Paulo da Silva

O deputado federal por Mato Groso do Sul, Henrique Mandetta(DEM) foi demitido pelo presidente  Jair Bolsonaro. Madetta em entrevista a um veículo de comunicação deixou claramente sua posição perante a pandemia do coronavírus, se opondo as posições do presidente. Semana passada quando foi ameaçado de demissão, Mandetta foi defendido por militares e permaneceu no cargo.

Madetta confirmou sua demissão pelas redes sociais. O médico especialista em oncologia, Nelson Teich assumirá o seu lugar. Anúncio deve ocorrer nesta sexta-feira (17).

Uma linha dentro do Palácio do Planalto assegura que o agora ex-ministro estava no cargo por pura ambição política. Isto entrou em rota de colisão com Bolsonaro. Ele não quer ficar no cargo por ter ideal de servir, nem pelo espírito público, testificam, mas sim pela projeção em nível nacional que seu nome ganhou, o que deixou Bolsonaro com ciúmes.

A saída de Mandetta pode colocar em risco a estabilidade institucional, pois isso deve gerar grande pressão de deputados governadores sobre o Planalto. Bolsonaro prefere pagar o preço, demitindo-o.

Tchau “querido”…

Durante  o impeachment e Dilma Roussef (PT) carregava uma placa com a escrita provocativa: ‘Tchau Querida’. Uma clara demostração de que ele não respeita voto alheio. Uma postura reprovável de um verdadeiro homem público, republicano.

 

Mandetta com expressão muito claras contra as políticas petistas, usava sem o menor constrangimento o colete do Sistema Único de Saúde, o SUS. Sistema fortalecido nas gestões petistas.

O agora ex-ministro nada fez para proteger: pobres, negros e indígenas. Sob sua tutela médicos cubanos deixaram o país, deixando muitas comunidades e cidades do Brasil desassistidos. O ex-ministro é uma vítima de si próprio, ambicioso acabou perdendo o espaço de destaque nacional. Pelo visto a caneta bic presidencial desta vez funcionou. Tchau “querido”.

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