Segundo o governador, a capacidade de produção chegará a 1 milhão de doses por dia. A fábrica vai funcionar 24h, durante os sete dias da semana.

Da:Redação com o Globo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou o começo da produção da CoronaVac no Brasil. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10) no Instituto Butantan, local onde será produzida a vacina em parceria com a Sinovac, farmacêutica chinesa instalada no Brasil.

A fase da produção da vacina ocorre em meio a uma polêmica entre o governador de São Paulo e o Ministério da Saúde.

Foi contratados mais de 120 técnicos para reforçar a produção da vacina, que irão se juntat aos 245 já envolvidos na produção- anunciou Doria.

Dimas Covas que dirige o Instituto Butantan declarou que o dossiê final da CoronaVac, quando estiver pronto, será submetido à Anvisa de duas formas: no rito habitual e também com pedido de registro emergencial. O órgão vinculado ao governo de São Paulo aguarda a análise da eficácia do imunizante, que está sendo feita por um comitê internacional. A expectativa é que ela seja finalizada até 15 de dezembro, prazo também do envio da documentação final à Anvisa.

De acordo com Doria 11 Estados brasileiros já manifestaram interesse em adquirir doses da CoronaVac. Nesta quinta-feira, Santa Catarina será um dos estados a assinar o protocolo formal de intenção de compra da vacina.

Além de Santa Catarina, Acre, Pará, Maranhão, Roraima, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba Ceará e Rio Grande do Sul já manifestaram interesse em adquirir a vacina, segundo o governo paulistano; 276 prefeituras também tentam acordos.

O oferecimento da vacina para outras unidades da federação depende do aval do governo federal, que é quem comanda o Ministério da Saúde que cabe centralizar e distribuir as vacinas para todo o Brasil. Serão disponibilizados 4 milhões de doses para os estados para poder vacinar profissionais de saúde que lidam diretamente com a doença.