Os militares não deixaram e Bolsonaro não se manifestou. Clima continua tenso.
por:Paulo da Silva
Depois de idas e vindas, o Ministro da Saúde Henrique Mandetta permanece no cargo, após quase demissão pelo presidente Jair Bolsonaro. A ala militar foi quem convenceu o presidente a retroceder na troca de ministros na área da saúde.
Madetta limpou gaveta e até preparou discurso de despedida, mas ficou no cargo. Rodrigo Maia (DEM) já declarou confronto contra Bolsonaro. Se as posições de Bolsonaro for contra a Organização Mundial da Saúde a OMS o Congresso irá derrubar.
A saída de Mandetta do cargo já era cogitada por Bolsonaro por conta de suas críticas à atuação no enfrentamento ao Covid-19. “Falta de humildade” citou o presidente se referindo à Mandetta que contrariava Bolsonaro na questão do isolamento e distanciamento social para coibir a disseminação do vírus.
“Algumas pessoas de repente viram estrelas e falam pelos cotovelos… e que não teria medo nem pavor de usar a caneta contra eles” declarou Bolsonaro. O agora ex-ministro durante o impeachment e Dilma Roussef (PT) carregava uma placa com a escrita provocativa: ‘Tchau Querida’. Hoje chegou a sua vez.