Suspeito teria cometido o crime com filho de 2 anos em casa. Criança acordou com os gritos.
FONTE: G1 PARANÁ
Ana Paula Proença, de 25 anos, foi encontrada enterrada dentro da própria casa onde vivia na região Metropolitana de Curitiba (PR) com o suspeito do feminicídio, seu esposo Adriano Meinster, de 35 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 21 de dezembro, quando teve uma discussão com o suspeito, após supostamente ter descoberto que o suspeito estava a traindo, ao achar mensagens num celular. O homem foi preso neste domingo (3.jan.2021).

Segundo a Polícia Civil, Adriano confessou o crime.
Para a polícia, o crime aconteceu enquanto o filho do casal, de dois anos, estava na casa. Segundo o delegado Ademair Braga, a criança acordou com os gritos da vítima.
Após ser preso, o suspeito mostrou aos policiais onde o corpo estava enterrado.
O mandado de prisão foi expedido contra o marido porque, dias atrás, policias que cumpriam um mandado de busca na casa do casal sentiram um forte cheiro de cal na residência.
O suspeito foi encontrado na casa dos pais, na área rural de Mandirituba, também na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a polícia, ele tentou fugir, mas acabou sendo detido em um matagal.
O FEMINICÍDIO
Segundo o delegado, o casal discutiu após Ana Paula ver mensagens no celular de Adriano de uma pessoa com quem ele mantinha um relacionamento.
De acordo com a polícia, os dois discutiram e, segundo o suspeito, Ana Paula tentou atacá-lo com uma faca. “Ele relata que ele estava tentando retirar a faca da mão dela e, quando isso ocorreu, ele acabou segurando o pescoço dela”, disse o delegado.
Uma perícia será realizada para definir a causa da morte da vítima.
O corpo foi enterrado dentro da casa, em um ambiente de chão batido.
De acordo com a polícia, o suspeito mandou mensagens do celular de Ana Paula se passando pela vítima para despistar a família dela. A polícia também acredita que ele tenha apagado as imagens das câmeras de segurança no dia do crime.
Adriano foi levado para a Delegacia de Fazenda Rio Grande, onde está em um ambiente separado dos demais presos. Adriano deve responder por feminicídio, fraude processual e ocultação de cadáver.