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Estudantes que ficam longe das escolas por mais de 1 mês

por Paulo Da Silva
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Retomada das atividades presenciais deve permanecer para agosto nas escolas públicas e particulares.

O avanço do contágio de Covid-19 no Mato Grosso do Sul deve deixar os alunos de todas as redes de ensino fundamental e médio de Mato Grosso do Sul, público e particular, mais um mês depois das escolas. São menos de 500 mil crianças e adolescentes que continuam recebendo o conteúdo em casa, através de canais audiovisuais, como televisão e internet.  

Correio do Estado apurou que o governo do Estado, cuja rede de ensino tem 210 milhões de alunos matriculados, prevê o retorno das aulas somente em agosto.  

Havia uma expectativa de retomada das aulas no mês que vem, mas os últimos boletins epidemiológicos têm sido um saldo de água fria nos planos dos educadores e das autoridades. Até ontem, havia 417 casos novos no Estado, elevando o total de confirmações para 6.201 e 173 pessoas ocupando leitos hospitalares.  

Esses números – registros de pandemia, mas que devem ser quebrados ao longo da semana – reforçam o alerta de médicos infectologistas às autoridades , que preferem manter os alunos e professores em casa por mais um mês.  

Na Prefeitura de Campo Grande, o prefeito Marcos Trad também confirmou aulas, apenas em agosto. “Devemos executar mais de 30 dias, dependendo dos números, mas dificilmente retornamos em julho, nesta última dezena de junho, estamos tendo um aumento exponencial nos casos”, revelou.

ENSINO PRIVADO

Enquanto o ensino público é mais fácil, o período de aulas não presenciais, nas escolas particulares, que depende do pagamento mensal dos pais dos alunos, o clima é mais tenso.  

Na manhã de ontem, em frente ao Ministério Público do Mato Grosso do Sul, onde houve reunião com promotores da Justiça, com o prefeito Marcos Trad e também com donos de escolas, foi estabelecido um novo calendário de retorno: uma nova reunião no dia 14 de julho, com um possível retorno – caso o contágio do coronavírus seja reduzido – no dia 27 de julho.  

Havia, porém, donos de escolas que desativavam ou retornavam imediatamente. Muitos deles protestaram na frente da Procuradoria Geral de Justiça. A Polícia Militar monitora ou protesta e os manifestantes se dispersam rapidamente.  

Na reunião, a promotora Vera Bogalho explicou que as aulas voltadas para Campo Grande se a ocupação de leitos não fosse superior a 50%. No boletim de ontem, esse percentual era de 64%. “Esses critérios não foram satisfeitos. Não é o momento de abertura das escolas particulares agora no dia 1º de julho em razão da situação aqui no Campo Grande ”, justificou um promotora.  

A professora Maria da Glória Paim Barcellos, presidente do Sindicato das Instituições de Ensino do Mato Grosso do Sul (Sinepe), não se posiciona como favorável aos donos de escolas que estão do lado de fora. Há uma cisão no setor, que ficou evidenciada durante uma pandemia. As pequenas escolas têm que pressionar para voltar e muitas temem fechar como portas quando o coronavírus deixa de ser uma ameaça.  

“Nós temos uma ponderação muito grande, ou o indicador não é contra um favor de uma situação ou outra. O que nós temos que trazer são dados concretos e seguir as normas e orientações da saúde ”, afirmou Maria da Glória. (Colaborou Eduardo Miranda)

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