MS voltou a ter pior índice de isolamento do que a média nacional.
Correio do Estado
Transmissão comunitária tornou-se realidade em Mato Grosso do Sul, após dois casos confirmados da Covid-19 no Estado não puderem ser rastreados. Esse tipo de transmissão ocorre quando um paciente infectado – que não esteve nos países com registro da doença – transmite a doença para outra pessoa, que também não viajou.

Conforme divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os casos de coronavírus por transmissão comunitária foram registrados em uma mulher de 71 anos, que faleceu, e em um homem de 54 anos, que está internado – ambos são de Campo Grande.
Até esta segunda-feira, o Estado registra 113 casos confirmados da doença, sendo que 4 evoluíram para óbito e outros 63 são investigados.
“Esses dois casos de Campo Grande não tem nexo causal, foram transmissão comunitária. Agora precisamos de cuidado muito forte para não termos mais transmissão. Nossa falta de isolamento hoje terá impactos nos próximos dias”, disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, em live no final da manhã de hoje (13).
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a estimativa é de que as notificações do novo coronavírus aumentem nesta semana em Mato Grosso do Sul. O pico de infecção deve ser registrado entre final de abril e meados de maio.
Porém, ainda sendo o método mais eficiente para impedir a proliferação do vírus, o isolamento social não foi respeitado por 43,4% das pessoas no Estado no Domingo de Páscoa (12).
Mato Grosso do Sul voltou a ter desempenho pior do que a média nacional. O resultado brasileiro foi de 59,2% das pessoas respeitando o isolamento. Segundo divulgado pela SES, no Estado foram 56,6%.