Secretário de Educação, diz que passou caso para o Ministério Público; maioria foram imunizados com as duas doses.

De acordo com informações apuradas pelo PNEWS ao menos três Professores se recusaram a tomar as vacinas contra a covid-19. O titular da pasta, Professor Gustavo Mota disse que já repassou ao Ministério Público, a relação de quem se vacinou e quem não se vacinou. Mas, assentou que não existe lei no mundo que obrigue as pessoas a se vacinar. Nenhuma medida será tomada contra os servidores que recusaram as vacinas.

De acordo com informações apuradas pelo PNEWS a grande maioria dos trabalhadores em educação já foram imunizados e com as duas doses. Apenas três, Professores, uma do Estado e duas do município se recusam a tomar as vacinas.

Professores foram incluídos como prioridade no plano de imunização no início de maio.

O fato é conhecido e debatido dentro da área da educação e tem gerado preocupação na parte administrativa. De acordo com fontes crenças religiosas e desconfiança na efetividade das vacinas teriam gerado a recusa. Os argumentos tem deixado os demais colegas estarrecidos e o fato é tratado como uma situação inaceitável, pois os trabalhadores atuam no campo de diversas áreas dos saberes, inclusive das ciências, se negam a tomar os imunizantes.

Interesse coletivo…

O fato de ter Professores que se recusam a tomar as vacinas, não implica somente numa decisão individual, implica num interesse coletivo, o que coloca em cheque o seu próprio eventual conhecimento, enquanto trabalhador da educação. A negação a ciência poderá gerar problemas, como o principal;- ser contaminado com o vírus e transmitir a doença para os alunos e consequentemente levar o vírus para os pais e avós.

Algumas situações tem que ser analisadas, caso a caso. Existem religiões em que elas proíbem seus membros de receberem transfusões de sangue e tomarem vacinas contra qualquer doença por exemplo.

Retorno as aulas…

As aulas presenciais foram suspensas em março de 2020 e retornam nesta segunda-feira, 23 de agosto. Professor Gustavo tem assegurado que o ambiente escolar é o mais seguro em relação a contaminação ao vírus. Entretanto, essa afirmação diante da recusa de outros colegas não se imunizarem entra em controvérsia. De acordo com juristas consultados por este noticioso a solução seria a prefeitura baixar um decreto exigindo que todos os profissionais que atuem diretamente com os alunos se imunizassem, ou ao menos exigindo que aqueles que se recusam a tomar a vacina por motivo meramente pessoais que apresentem testes de coronavírus custeados pelo próprio bolso. Isso tiraria a prefeitura de eventual responsabilidade, caso algum aluno possa vir se contaminar com o vírus por Professores não vacinados.