Dinheiro e influência religiosa.

por: Paulo da Silva

A igreja Assembleia de Deus de Pedro Gomes está em meio a uma grande polêmica criada por gente graúda da própria congregação. A celeuma está em que o pastor Edson de Oliveira, líder máximo na região norte, não aceita a independência da igreja de Pedro Gomes.

De acordo com dados divulgados na imprensa regional, a igreja Assembleia de Deus pedrogomense repassava para a sua matriz em Coxim, a importância de R$ 5 mil a R$ 7 mil mensais. Todo esse montante somados nos últimos três anos, giram em torno de R$ 180 mil. Os valores são usados para custeios gerais e que não foram prestados contas para os fiéis, alegação por parte de membros de Pedro Gomes.

De acordo com informações levantadas pelo PNEWS, Edson assumiu o comando da igreja após a aposentadoria do pastor Expedito, pai de Jonas e sogro de Edson. Sob o comando de Edson, além de não permitir a independência da igreja na cidade impôs restrições e teria exigido mais donativos. Diante da recusa de Jonas, Edson conseguiu uma liminar na justiça que o reconhece como líder máximo da igreja na localidade. Trocou o miolo das chaves do templo e ainda pôs cadeado. Os fiéis se revoltaram, pois alegam que a igreja (Pedro Gomes) foi adquirida com recursos dos fiéis pedrogomenses, sem nenhuma colaboração da irmandade de Coxim. Cultos estão sendo feitos ao relento.

Este noticioso tentou contato com o pastor Edson por meio de aplicativo, mas até o fechamento da matéria não obtivemos respostas.

A briga pública entre Jonas e Edson ridiculariza e abre brechas para as mais variadas críticas. Expõe de forma desnecessária o nome de uma das igrejas mais antigas no ramo evangélico em Pedro Gomes e colocam em dúvida a própria pregação dos valores atribuídos aos evangélicos que pregam nos púlpitos. Um fato lamentável.