Virtuais candidatos tentam proximidade com sigla tida como “pé-quente” nos últimos embates eleitorais.

por:Paulo da Silva

Tanto o prefeito William como o ex-prefeito Vanderley almejam o apoio emedebista nas eleições de 2020. Responsável pelas recentes vitórias eleitorais por essas bandas o partido articula nos bastidores para dar as cartas nas eleições do ano que vem.

Sua “estrela principal”, Maura Jajah para tristeza de correligionários fiéis já declarou que não disputará mais pleitos-, porém, irá se empenhar no nome que o partido apoiar.

William dá como certo o apoio ou a neutralidade do partido, caso viabilize a sua reeleição. Apoios partidários é a maior dor de cabeça no momento do pobrezinho do executivo. Sua gestão é até bem avaliada, o que preocupa são as alianças.

Vanderley caso resolva seu imbróglio com a Justiça-ele foi condenado em processo por contratação irregular de servidores e teve os direitos políticos cassados por três anos. A decisão cabe recurso. Tem outros três processos na fila com a mesma gravidade eleitoral que em tese, impedirá sua candidatura. Pois bem, se Mota sustentar a candidatura irá precisar de um vice é onde o MDB se encaixa.

Com direito a nariz empinado e tudo o MDB figura não só em Pedro Gomes, mas no Brasil como uma sigla de destaque e influente. “A ordem dentro do partido é para aguardar. Ficar em silêncio para no momento certo apontarmos o nosso lado, são ordem de cima. O MDB precisa retomar a lideranças que tinham outrora na região norte”, declarou uma filiada emedebista que pediu anonimato.

Os encantos do MDB…

Na atual legislatura o MDB tem o vice-prefeito, Gustavo Mota e o vereador Francisco Oliveira, o Dica. Sandoval de Oliveira (SD), que parece idolatrar Dr. Moisés e Maura espera abrir a janela para reforçar as bases emedebistas. O MDB em 2018 pintou e bordou por aqui. Derrotou em duas ocasiões, primeiro e segundo turno o governador Reinaldo Azambuja. Antes, porém, em 2016 ajudou a eleger William Fontoura com votação expressiva sobre Vanderley e Thalita do Zé do Mano. Como nunca o MDB dará as cartas, também em 2020.